Espaço do Céu - Astrologia
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Celisa Beranger
2010 – O Clímax do Clima Cardinal
Autor(a):
Celisa Beranger
em
19 de janeiro de 2010
Comentário
Antes de abordar 2010 quero comentar a respeito do que considero a grande surpresa do ano de 2009. A rápida recuperação dos mercados financeiros enquanto a economia recupera-se lentamente e o endividamento dos governos aumenta. Eis aqui as explicações técnicas que encontrei.
Na verdade as maiores altas ocorreram nos países emergentes, com destaque para o Brasil.Os países emergentes foram ajudados por seus mercados internos, e no caso do Brasil, a Bovespa foi favorecida pela nova alta das matérias primas em 2009, puxada pela volta da China às compras, que também levou à valorização do real, correlacionado ao valor das matérias-primas. Portanto, como prometeu a um ano em Davos o primeiro ministro chinês, de certa maneira, seu país ajudou a puxar a economia mundial.
Contudo, com relação às possibilidades do mercado financeiro para 2010 as opiniões dos economistas brasileiros divergem. Uns acham que, especialmente no que se refere ao Brasil, há uma bolha porque o país tem sido o maior alvo de recursos e especulações e uma queda de até 19% seria um ajuste ao seu valor histórico. Outros consideram que não há bolha “ de jeito nenhum” e a bolsa ainda pode subir até 19%.
Henrique Meireles, presidente do Banco Central, fez uma sábia observação em 28 de novembro, dia seguinte da queda das bolsas mundiais em função da concordata da empresa financeira de Dubai . Cuidado com a euforia exagerada porque ainda estamos vulneráveis a oscilações.
Quando Meireles fez este comentário a conjunção Júpiter/Netuno ainda estava em forte evidência, mas agora ela está no final de sua separação e me parece que estamos começando a tomar conhecimento das condições reais da economia. Pelo menos em termos de Brasil nesta semana foram divulgados dois fatos relevantes:
Apesar de ter sido incluída ontem uma venda de 2007 foi grande a queda nas exportações. A maior perda foi nas exportações para os Estados Unidos e a China passou a ser nosso maior cliente. Imediatamente o governo propôs medidas para melhorar as exportações e elas podem ser bem sucedidas em função do Mapa do Ingresso do Sol em Áries ( 20/03/2010 – 14:32 –Brasília).
Marte está próximo ao Ascendente e isto indica vigor, atividade e competitividade favorecendo também a produção industrial. Além do mais, Plutão continuará o sextil ao Marte natal na casa 9 do mapa da Independência (07/09/1822 -16:08 – Brasília), e isto favorece a renovação da atividade industrial e também da exportação.A segunda notícia foi o recorde no pagamento do seguro desemprego, que provocou o primeiro rombo, 1 bilhão e 800 milhões, no Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foram 7 milhões e 700 mil trabalhadores que recorreram ao seguro em 2009.
Clímax do clima cardinal
Inaugurado com a entrada de Plutão em Capricórnio, ele já tem a companhia de Saturno em Libra, agora será a entrada de Urano em Áries, acompanhado por Júpiter, que formará a quadratura T que promoverá o clímax cardinal de 2010. Este clímax reforça a indicação de mudança de padrão e de virada marcante na consciência da humanidade e no rumo da atividade humana, em função da presença de três planetas lentos em signos cardinais, que constituem o clima cardinal.Mas este clímax também é um tempo de crises políticas, sociais e econômicas, de confrontos e antagonismos, que ameaçam o mundo com uma grande perturbação.
De qualquer forma, em função da ênfase nos signos cardinais é um tempo de ação. De agir sobre o que foi considerado antes que os acontecimentos forcem a ação.
Na verdade, a nova década que está começando poderá depender dos acontecimentos deste ano e das políticas que serão adotadas.
Eclipses atuais
Contudo, para ressaltar os períodos marcantes, que é o tema do evento, antes de desenvolver o clímax é preciso considerar que estamos em tempos de eclipses que enfatizam a quadratura Saturno – Plutão.Após o eclipse parcial da Lua de 31 de dezembro no grau 10 de Câncer estamos sob a atuação do eclipse anular do Sol, no próximo dia 15, no grau 25 de Capricórnio (15/01/2010 – 05:08 – Brasília).
O mapa do eclipse para o Brasil apresenta Urano no Fundo do Céu, que é dado à revolta contra o governo, mudanças climáticas e abalos repentinos no solo. Sem dúvida, a presença angular da quadratura Saturno/Plutão mobilizada por Mercúrio acentua a possibilidade de dificuldades para o governo, más notícias e também problemas geológicos qCom relação às dificuldades do governo o eclipse da Lua já havia apontado isto por fazer oposição ao Sol do Mapa do governo Lula (01/01/2006).
Estamos vendo as reações ao Programa de Direitos Humanos, especialmente por parte dos militares, das instituições de comunicação e do agronegócio.O eclipse do Sol é visível em boa parte do continente africano, na Índia, Sirilanka, Camboja, Mianmar, Tailândia, Vietnã e China. Por falar em África ontem, em Cabinda, aconteceu um atentado contra a equipe de futebol do Togo a caminho da Copa Africana de Futebol.
Quadratura T – entre abril e setembro de 2010.
Utilizo como parâmetro para o ponto culminante do clímax cardinal a data de 31/07/2010, porque entre 29 de julho e 05 de agosto Marte também participa da Quadratura T.
A figura é constituída por 6 ciclos principais:
Quadratura Saturno/Plutão – 31/01 e 21/08
Oposição Saturno/Urano – 26/04 e 26/07
Conjunção Júpiter /Urano – 23/05 e 16/08
Oposição Júpiter/Saturno – 08/06 e 18/09 (o último em 04/01/2011)
Quadratura Júpiter/Plutão – 24/07 e 03/08
Quadratura Urano/Plutão – aproximação
No parâmetro que estamos adotando estão acrescidos 4 ciclos rápidos de Marte: com Urano, Saturno, Júpiter e Plutão.
Repetidas vezes tenho afirmado que é um grande desafio prever o que este conjunto de dissonâncias trará. São muitas as possibilidades e o que poderá ocorrer também dependerá das medidas que serão adotadas em função das tensões que deverão surgir.
A presença de Plutão no ponto focal da quadratura T enfatiza a importância de seus significados obrigando a tomada de consciência da necessidade de promover mudanças fundamentais em diversos aspectos da atividade humana.
Entretanto, cada um dos 6 ciclos planetários que estarão se desenvolvendo durante o ano descreve um componente e contribui para a complexidade da figura. Além do mais, neste ano teremos diversas mudanças de signo e elas alteram o direcionamento dos significados dos planetas. Vamos abordar rapidamente cada ciclo na ordem de sua participação.
Quadratura Saturno/Plutão
O primeiro aspecto exato ocorreu em 15 de novembro mas, ela continua mobilizada porque está presente nos eclipses do Sol e da Lua e o segundo aspecto exato ocorrerá em 31 de janeiro.
Por si só esta quadratura já constitui um contexto difícil porque é dada a extremos e, além do mais, ninguém poderá esquecer a oposição de 2001 e a queda das torres gêmeas.
Em seu primeiro aspecto exato a quadratura trouxe a tona o perigo que pode ser causado pelo aumento do endividamento dos governos.
No discurso de 18/11 o Presidente Obama reconheceu que enfrenta a delicada tarefa de tentar impulsionar a economia e o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, reduzir o déficit público. Se a dívida do governo aumentar demais pode levar a economia de volta à recessão, que os analistas chamam de recessão em W. Começa a recuperar-se e volta a afundar.
Déficit público também foi o principal enfoque do tradicional discurso da rainha da Inglaterra na abertura do ano parlamentar.
Na União Européia o problema de endividamento muito alto está no chamado grupo “pigs” : Grécia, Espanha, Itália e Portugal.
Aliás, no Brasil, a dívida pública também vem aumentando, em 2009 pulamos de 39 para 45% do PIB e a dívida continuará subindo. Por exemplo, com relação aos servidores públicos o pagamento praticamente dobrou nos últimos dois anos. Em 2009 foram criados 31.400 cargos públicos e para 2010 o orçamento autoriza a criação de mais 76.900 cargos.
Na Argentina está instaurada uma crise entre a Presidente do país e do Banco Central porque este não concorda com a liberação de recursos do Fundo de Reservas para cobertura do déficit público.
No recém lançado livro “O Terremoto Financeiro”, Norman Gall aponta para a preocupação crescente com relação à solvência do Estado como instituição porque as crises provocam queda nas receitas dos governos e grandes aumentos na dívida pública durante os três anos após o surgimento dos problemas.
No prefácio Armínio Fraga, presidente do Conselho da BM&F Bovespa escreveu:
“ Até o momento, tudo indica que o objetivo de se evitar uma depressão foi atingido. O que ainda não está claro diz respeito à extensão das sequelas deste exercício. Hoje, pela primeira vez em décadas, as principais economias do mundo têm que lidar com riscos significativos oriundos do crescimento explosivo de suas dívidas públicas”.
Sem dúvida, endividamento é uma das questões que deverá marcar 2010, não apenas no âmbito dos governos, mas também no contexto empresarial e até individual.
Outra questão do ciclo Saturno-Plutão é a exacerbação da intolerância e do fanatismo, ocasionando problemas referentes a fronteiras e confrontos muito duros que podem chegar a conflitos armados. Este é um grande perigo em 2010.
Um exemplo foi o ataque aos garimpeiros brasileiros por parte dos quilombolas no Suriname em 24 de dezembro. E ontem, em Cabinda, aconteceu o atentado por parte dos separatistas contra a equipe de futebol do Togo a caminho da Copa Africana.
Mas existem países que são realmente preocupantes. Irã e Coréia do Norte por seus posicionamentos rígidos com relação a questões nucleares. Além do mais, estes dois países possuem posições ativadas pelas tensões do ano. O Irã (01/02/1979 – 09:00 -Teerã) tem a Lua em 6° de Áries e já começou a ser ativada por Plutão. Em novembro este país reafirmou sua liberdade em termos das questões nucleares e fez diversos exercícios de guerra divulgando que facilmente poderá derrubar os principais mísseis de Israel, mas se isto acontecer Israel (14/05/1948 – 14:32 – Telaviv), que tem Vênus em 4º de Câncer, não assistirá passivamente aos movimentos do Irã.
A Coréia do Norte (10/09/1948 -12:00 – Pyongyang) tem Urano a 0° de Câncer e os testes que fez com seus mísseis em 2009 assustaram o mundo.
A China (01/10/1949 – 15:15 – Pequim), independente do mapa reverbera com o ciclo Saturno – Plutão, além do mais o mapa apresenta Urano a 4º 58’ de Câncer e o Sol a 7° de Libra, portanto Plutão já começou a ativar a quadratura natal. A tensão poderá levar o país a uma crise interna do regime, com tendência ao endurecimento, ou a uma tensão diplomática com outro país. A primeira tensão aconteceu em 29/12 devido à aplicação da pena de morte a um inglês de origem paquistanesa, quando a Inglaterra exigiu explicações.
Também o Afeganistão (17/07/1973 – 00:00 – Kabul) é preocupante. O país tem Plutão em 2º de Libra em quadratura a Saturno em 28º de Gêmeos, portanto a oposição Saturno/Urano de 26 de abril atua exatamente sobre Saturno e depois as tensões da quadratura T sobre Plutão.
E ainda o Paquistão (15/08/1947 – 00:00 – Karachi), com Marte a 0º 35’ de Câncer, que acaba se sofrer um forte ataque terrorista por parte do Afeganistão. Na verdade tanto Paquistão como Índia reverberam com o ciclo porque foram constituídos na conjunção de 1947.
Já havíamos chamado a atenção para a possibilidade da ampliação do terrorismo internacional, que foi o marco da oposição de 2001. Tivemos uma pequena amostra na felizmente mal sucedida tentativa no avião da Delta em 25/12. Até agora os Estados Unidos, que comprovaram a falha ocorrida na permissão de embarque do nigeriano, vem tomando medidas de segurança para aumentar o controle nos aeroportos. Vamos recordar que a atual quadratura recaiu sobre a conjunção Vênus a 3º e Júpiter a 5º de Câncer do Mapa dos Estados Unidos que utilizamos (04/07/1776 -17:10 – Filadélfia).
A presença de Plutão, enfatizado como focal na figura da quadratura T, indica que outra questão relevante poderá ser a concentração de poder nas mãos de poucos e o aumento de controle dos cidadãos por parte dos governos. A justiça, que Saturno em Libra poderia promover, no contexto da tensão pode ser utilizada para eliminar quem for visto como inimigo.
Porém, quando Urano entrar no circuito apoiado por Júpiter, as imposições não serão facilmente aceitas e as tensões virão para forçar as mudanças. E aí podem ocasionar golpes de estado e derrubada de governantes pela força.
Outra questão do ciclo Saturno/Plutão é a ênfase na constatação da falta de recursos e a preocupação com os problemas climáticos. Mas quanto a isto estamos vendo o aumento da mobilização coletiva.
Finalmente o ciclo acentua problemas geológicos, como tremores, terremotos, erupções vulcânicas etc.. Desde o final do ano vem ocorrendo tremores e terremotos em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil, felizmente baixos na escala Richter, mas a qualquer momento podemos ser surpreendidos por um de grande magnitude porque lamentavelmente a participação de Urano aumenta a possibilidade de problemas.
Oposição Saturno/Urano
Ameaça a estabilidade através de crises repentinas, políticas, sociais, econômicas, climáticas e geológicas.
O ciclo será fortalecido pela retrogradação de Saturno, em 13 de janeiro. Depois será ativado pela Lua Nova de 15 de março em conjunção a Urano, após por Júpiter em junho e por Marte do final de julho ao começo de agosto.
Os grandes sustos da terceira oposição, ativada pela Lua Nova de setembro, se concentraram nos problemas climáticos, terremotos e até tsunami, mas estes problemas continuam acontecendo.
Desde dezembro muito frio e nevascas não vistas há muitos anos na Europa, Estados Unidos e agora também na Ásia. No hemisfério Sul muito calor e temporais que promovem inundações e desabamentos. Sem dúvida, a presença da quadratura Saturno/Plutão, dada aos extremos em todos os sentidos, enfatiza estas condições.
Outra questão desta oposição é a tendência para acidentes. Vêm ocorrendo diversos acidentes marítimos, problemas com o trem sob o canal da Mancha e os acidentes de avião que parecem estar recomeçando. Quanto aos aviões, os problemas também têm sido relativos à restrição de decolagens por causa da neve.
Outro enfoque da oposição são os protestos contra a ordem estabelecida que não atenda ou suprima os direitos de massa ou de uma minoria. O fraco resultado da Conferência das Nações Unidas para Mudança Climática gerou grandes protestos na Dinamarca. Nos últimos dias de 2009 novos protestos contra o governo do Irã nas homenagens pelo falecimento do líder espiritual (aiatolá Montazeri) dos protestos de junho, contra as fraudes nas eleições.
Nos Estados Unidos os homossexuais protestam contra Obama que não está dando a devida atenção aos seus problemas.
Dificuldades e quebras em instituições financeiras e grandes empresas.
O ciclo é fortemente ligado à economia, em especial à americana que como sabemos continua com problemas. Mas também seu parceiro comercial, a Inglaterra, não vai nada bem.
A concordata da CIT americana em 30 de outubro e a ameaça de Dubai em 28 de novembro ocasionaram quedas nas bolsas. Cautela com relação ao mercado financeiro é aconselhável.
Uma grande companhia de aviação, Japan Airlines a maior da Ásia, ameaçada de falência teve que receber a ajuda do governo para manter-se.
Em função da conjugação com o ciclo Saturno/Plutão, que enfoca endividamento, e da participação de Júpiter existe a possibilidade de outro sobressalto na economia e nos mercados, ou ele aparecerá em termos de um conflito armado.
Sem dúvida o Urano da Coréia a 0º de Câncer assusta, pois a última oposição, em 26 de julho, em 0º de Libra/Áries, que será mobilizada por Marte faz quadratura a ele.
Mas não podemos deixar de lembrar que esta última oposição faz quadratura ao Plutão do Mapa do Brasil, portanto algo deve sobrar para nós.
Contudo, como no sentido positivo o ciclo promove potencial para soluções rápidas e inovadoras, e foram elas que possibilitaram a melhor condução da crise, podemos esperar que no caso de um sobressalto a atuação rápida e firme conduza a questão a uma boa solução.
Oposição Júpiter/Saturno.
Geradora de perturbações sociais e desordens, ruptura de alianças e tratados, problemas econômicos e quedas nas bolsas.
Este ciclo costuma reverberar fortemente na Europa, mas o atual também tem relação com os Estados Unidos, porque a conjunção de maio de 2000 se localizou no Meio do Céu de Washington. Agora a oposição de 2010 irá localizar-se sobre o eixo Meio do Céu – Fundo do Céu natal.
Quanto a União Européia, nos aspectos tensos anteriores o euro sempre perdeu valor.
Mas a questão maior agora deve ser outra. A conjugação da oposição Júpiter/Saturno com Urano e Plutão, pode indicar um problema no interior da comunidade. Por exemplo, o dilema do como tratar os membros do bloco em dificuldades, como é o caso do já citado grupo dos “pigs”, com endividamento muito alto, especialmente a Grécia com 125% do PIB e sérios problemas estruturais. Sem dúvida, o peso da Grécia no grupo é pequeno, mas se não houver ajuda há a ameaça de criar-se uma crise de confiança com os bancos retirando seus recursos do país, mas se houver ajuda ela terá que ser estendida a outros países. Ou a questão poderá ser um conflito de interesses com os Estados Unidos, também mobilizados pela oposição.
Conjunção Júpiter/ Urano.
Em 27 de maio Urano entra em Áries e em 6 de junho Júpiter o segue, permanecendo no signo até 14 de agosto, quando Urano volta a Peixes e Júpiter o segue em 09 de setembro. A conjunção visa o progresso através de audácia, sendo em Áries de modo pioneiro, intempestivo e muito arriscado. Em termos econômicos incentiva a especulação e o risco.
Sob condições de crise esta conjunção é explosiva e o que for inevitável não poderá ser postergado. Seja em termos políticos, econômicos ou de dura confrontação.
A conjunção de 8 de junho fará quadratura ao Urano da Coréia do Norte e conjunção ao Plutão do do Brasil, portanto poderemos entrar em algum tipo de risco.
Contudo, Saturno está em oposição em Libra, e cobrará a medida da realidade, mas isto poderá aumentar a tensão.
Durante o período da conjunção, entre o final de maio e o final de junho, e depois nos dias em que Marte também estiver envolvido, o mundo estará mais sujeito a sobressaltos.
Quadratura Júpiter/Plutão
Que também será mobilizada por Marte, promove a exacerbação de poder, mas também leva à sua contestação.
Quadratura Urano – Plutão
Os aspectos exatos, 07, só ocorrerão entre 2012 e 2015, mas Júpiter em conjunção a Urano e quadratura a Plutão a promove.
Os aspectos desarmônicos deste ciclo indicam obstáculos ao progresso e mudança repentina de condições rígidas ou ultrapassadas, mas ressalta o perigo das armas de destruição.
De qualquer forma, podemos lembrar que o Brasil possui a quadratura Urano/Plutão no Mapa da Independência, e na aproximação da nova quadratura os papéis estarão invertidos. Plutão transita sobre Urano natal na casa 11, que já trouxe e continuará a trazer à tona os problemas do Congresso Nacional (e agora também a ameaça à constituição do Programa Nacional de Direitos Humanos). Entre abril e agosto, Urano transitará sobre Plutão na casa 2, portanto poderemos passar por alguma mudança repentina de condições.
De modo mais ameno o ciclo Urano / Plutão reverbera nos computadores porque os pessoais foram criados na conjunção da década de 60 em Virgem. A questão vírus apareceu na semi-quadratura do ciclo, e na nova etapa pode surgir algum novo problema.
No meio do ano, o ingresso do Sol em Câncer e os eclipses promovem a quadratura T . Observem que sempre que o Sol passa pelas configurações ele as mobiliza.
O mapa do Solstício de Câncer para o Brasil (21/06/2010 – 08:30 – Brasília) apresenta o Sol na casa 12 em quadratura à conjunção Júpiter / Urano e também a Saturno, este contexto não favorece o país e seu prestígio.
O Eclipse Parcial da Lua (26/06/2010 – 08:40 –Brasília) no grau 4 de Capricórnio apresenta um grande quadrado fechado pelo Sol com a quadratura T e Plutão está em conjunção exata com a Lua no grau do eclipse.
O Eclipse Total do Sol (11/07/2010- 16:36 – Brasília) é no grau 19 de Câncer. Apesar de não ter envolvimento com os luminares a quadratura T está presente no mapa do eclipse.
Para o Brasil o mapa apresenta a quadratura T angular. Saturno no Meio do Céu, Plutão no Ascendente e Urano e Júpiter na casa 4. Este contexto aponta para dificuldades e contrariedades à ação do governo, mudanças inesperadas e tendências a contestação e revolta. Indica também mudanças climáticas. A presença do eclipse na casa 7 aponta para mudança de orientação na política relativa ao estrangeiro visando promover acordos.
O eclipse total será parcialmente visível em parte da America do Sul, mas não no Brasil. Sem dúvida, a passagem de Marte sobre a quadratura T, que ocorre pouco depois do eclipse do Sol, entre 28 de julho e 05 de agosto, irá ativá-la.
O próximo período importante é setembro, quando ocorre uma nova conjunção Júpiter/Urano, no dia 18, reforçada pelo Equinócio de Libra (23/09/2010 – 00:10- Brasília) ocorre em uma Lua Cheia.
Este Equinócio é especialmente importante para o Brasil porque antecede as eleições. A conjunção Júpiter / Urano está no Meio do Céu em oposição ao Sol no Fundo do Céu. Plutão na casa 7 está em quadratura com a oposição.
A indicação é de reviravoltas políticas. O Sol no Fundo do Céu não favorece o governo. A posição de Plutão na casa 7 indica conflitos e situações graves ou poderá apresentar-se uma importante tensão diplomática com outro país. Aliás, o mapa do Equinócio de Áries, com Mercúrio na casa 9 em quadratura ao Plutão na casa 6, já apresenta a possibilidade de envolvimento em uma nova polêmica internacional.
O último aspecto importante será a última conjunção Júpiter/ Urano, mas a exatidão será em 4 de janeiro de 2011, que é o dia de um eclipse parcial do Sol. Para o Brasil o eclipse aparece no Ascendente em quadratura a Saturno na casa 10, portanto o país estará em foco, mas ele não deve ser bom, porém esta será outra história.
Individualmente
Para finalizar, como tenho feito nos últimos anos, apresento algumas indicações para que individualmente possamos nos posicionar melhor frente à Quadratura T que o céu nos impinge.
A ativação dos signos cardinais indica que é necessário agir sobre o que foi pensado, planejado ou prometido.
Os tempos são de mudança de padrão e o futuro deve ser enfocado com abertura para o novo.
De qualquer forma, especialmente sob condições de crise, as soluções devem ser rápidas, criativas e inovadoras.
É necessária a conscientização da importância da responsabilidade e da participação, tanto nas questões sociais como nas relativas ao meio ambiente.
O consumo deve acontecer de modo consciente e sem excessos, porque no individual há tendência tanto para risco como para endividamento.
Além do mais, na medida do possível, ele deve ser ecologicamente correto, privilegiando o que não prejudica o meio ambiente.
Observação: Sugiro a leitura dos artigos: “O Clímax da Crise Mundial” e “Os Desafios e Mudanças de Plutão em Capricórnio”.
Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2010
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