O Mapa do Horizonte e suas Direções | Espaço do Céu Astrologia
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O Mapa do Horizonte e suas Direções

Autora: Celisa Beranger em 15 de agosto de 2010

(Palestra no XXVII  Congresso Ibérico – Estoril – Portugal – 14/05 e na Astrológica 2010 –  SP 31/07)

Se estivermos em um campo aberto ao fazermos um giro lento de 360º podemos perceber  um círculo no qual o céu encontra a Terra. Este círculo constitui o horizonte visível, ou melhor, o plano do horizonte local.

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Os quatro grandes círculos e seus sistemas


O plano do horizonte é um dentre os quatro grandes círculos utilizados em astrologia, astronomia e navegação: Eclíptica, Equador,  Horizonte e Primeiro Vertical.
Nos primórdios da astrologia o sistema do Horizonte era utilizado principalmente para as ascensões das estrelas fixas.
Contudo, na década de 70 do século passado, o americano Michael Erlwine definiu o conceito de Mapa do Horizonte ou Mapa do Espaço Local como vamos apresentar.
Pesquisando os diversos sistemas Erlwine descobriu a possibilidade de, tanto o Universo como a nossa vida, poderem ser descritos pelos diferentes planos  de referência: Eclíptica, Equador, Horizonte e Primeiro Vertical, uma vez que todos quatro sistemas correspondem ao “acima como abaixo”.
O Mapa Natal que estamos habituados a considerar faz uso exclusivamente do plano da Eclíptica e, sendo assim, pode resultar na perda de contraste e dimensão que os demais sistemas de coordenadas podem prover.

Mapa Eclíptico x Mapa do Horizonte


Embora conhecida como “o caminho aparente do Sol”, sabemos que a Eclíptica é o caminho da Terra em torno do Sol e, portanto, o Mapa Natal Eclíptico é geocêntrico. Este mapa toma o horizonte como a linha que liga os pontos nos quais o Leste e Oeste local encontram a Eclíptica. Estes pontos de encontro correspondem aos graus do Ascendente e do Descendente. Sendo assim, o Mapa Eclíptico representa os planetas acima e abaixo do horizonte local.


O Mapa do Horizonte corresponde à representação real dos planetas nos 360º à volta do observador em um dado local. Desta forma, este mapa é centrado na pessoa e, por este motivo, apresenta sua relação concreta com o local.


Podemos dizer que, em relação ao Mapa Eclíptico, o Mapa do Horizonte apresenta uma mudança de padrão. Sendo assim, ele pode mostrar condições bem diferentes e fornecer informações que muitas vezes não são encontradas no Mapa Eclíptico.
Um planeta pode apresentar uma grande ênfase no Mapa do Horizonte sem que isto ocorra no Mapa Eclíptico. Também os aspectos no Mapa do Horizonte podem ser diferentes daqueles do Mapa Eclíptico.


O Mapa do Horizonte informa concretamente o tipo de função planetária e de eventos a ele relacionados que serão experimentados em um dado local, seja o do nascimento ou outro para o qual a pessoa tenha se deslocado. Na verdade, a versatilidade do Mapa do Horizonte é ilimitada porque através de suas direções também possibilita o desenvolvimento dos significados dos planetas em curta, média e longa distância.


Para o Mapa Natal utilizamos apenas a coordenada de Longitude do sistema Eclíptico, medida a partir do grau zero de Áries ou do grau zero de cada signo, que é a maneira como representamos no Mapa Natal.

O Mapa do Horizonte utiliza as duas coordenadas do sistema para a projeção dos planetas nos 360º do horizonte. As coordenadas são Azimute e Altitude.
O azimute é medido nos 360º em torno do círculo do horizonte.

Astronomicamente o azimute é medido a partir do Norte em direção ao Leste, porém astrologicamente ocorre uma inversão e a medida é tomada a partir do Leste em direção ao Norte. A alteração adotada para a utilização astrológica deve-se ao fato do ponto Leste ser aquele onde nasce o Sol e dá origem ao grau do Ascendente do mapa no sistema eclíptico. No que se refere à alteração do sentido, do Leste para o Norte, é assim que ele segue o sentido do Zodíaco.
A altitude é medida acima e abaixo do horizonte, de 0º a 90º, em direção aos pólos deste sistema denominados: Zênite, diretamente acima do observador, e Nadir diretamente abaixo.
A medida é tomada a partir do horizonte, sobre o meridiano que passa pelo astro ligando-o ao Zênite e ao Nadir, até o ponto em que o astro está localizado.  Se o astro estiver acima do horizonte a altitude é positiva, mas se estiver abaixo do horizonte, ela é negativa.

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Considerações a observar no Mapa do Horizonte


1ª e mais importante – Planetas situados junto aos quatro pontos cardeais estão ressaltados e em foco no local. Seus significados apontam para os talentos, habilidades e eventos que se apresentam no lugar.


O orbe considerado é de até 10º, mas até 3º a influência é a mais marcante.


A interpretação dos planetas nos quatro pontos cardeais é similar à dos planetas nos quatro pontos principais do Mapa Natal Eclíptico: Ascendente – Descendente, Meio do Céu – Fundo do Céu.


O Ponto Leste, onde o Sol nasce, corresponde à personalidade básica que é refletida no local. Este ponto se assemelha ao Ascendente do Mapa Natal.


O Ponto Oeste, onde o Sol se põe, corresponde aos outros e ao relacionamento com eles, portanto este ponto se assemelha ao Descendente do Mapa Natal.


Porém, os pontos Leste-Oeste do Mapa do Horizonte não correspondem aos posicionamentos dos planetas no eixo Ascendente-Descendente do Mapa Natal Eclíptico. No Mapa do Horizonte estes pontos apresentam informações novas.


Contudo, com relação aos pontos Norte-Sul, de modo geral há correspondência com a posição dos planetas no Fundo do Céu – Meio do Céu do Mapa Natal Eclíptico.


Em mapas para o Hemisfério Norte, geralmente os planetas no Meio do Céu do Mapa Eclíptico estão na direção Sul do Mapa do Horizonte, e aqueles no Fundo do Céu estão na direção Norte. Nos mapas para o Hemisfério Sul ocorre o inverso.


Embora esta condição seja válida e correta para a maioria dos casos, a orientação Norte-Sul do Mapa do Horizonte, com relação ao Meio do Céu – Fundo do Céu do Mapa Eclíptico, depende da conjugação da latitude terrestre do observador com a declinação do planeta (coordenada de um 3º sistema, o Equatorial). Para o Hemisfério Norte, a latitude terrestre costuma ser maior que a declinação e vice-versa para o Hemisfério Sul. Contudo, na faixa compreendida entre as latitudes terrestres 28º Norte e 30º Sul, existem casos nos quais não há  correspondência ou, no que se refere à regra que predomina para o hemisfério,  a direção Sul-Norte ou Norte -Sul pode estar invertida com relação ao Meio do Céu – Fundo do Céu do Mapa Eclíptico, mas este mapa poderá definir o ponto cardeal que corresponde ao Meio do Céu.


Michael Erlwine sugeriu uma representação diferente do Mapa do Horizonte em função do Hemisfério ser Norte ou Sul, de modo que o ponto cardeal que corresponder ao Meio do Céu apareça na parte superior do mapa. Desta forma, para o hemisfério Norte o Leste estará à esquerda e para o Sul à direita.


De qualquer forma, o ponto que corresponder à culminação do Sol, ou melhor, ao meio dia, Sul ou Norte, indica elevação, realização e profissão, portanto se assemelha ao Meio do Céu do Mapa Eclíptico.


O outro ponto que corresponder à culminação inferior do Sol, meia noite, indica a terra, a casa e a família, portanto se assemelha ao Fundo do Céu.


Os significados dos astros ressaltados no Mapa do Horizonte não são muito diferentes dos significados que utilizamos para o Mapa Natal Eclíptico. Além do mais, de qualquer forma as condições do astro no Mapa Eclíptico devem ser observadas porque fornecem pistas para o modo como se manifestarão quando em foco no Mapa do Horizonte.


Em linhas gerais os significados são os seguintes:


Sol – Expressão da vontade. Autoridade e orgulho são importantes no local.
Lua – Nutrição é buscada e desenvolvida. Questões ligadas à moradia e família estão enfatizadas. Há um vínculo com relação ao local.
Mercúrio – Atividade mental e física, comunicação e informações.
Vênus – Capacidade para relacionar-se social e pessoalmente. Potencial para prazeres, arte e beleza.
Marte – Auto-motivação, autonomia e energia física, mas também agressividade.
Júpiter – Otimismo, autoconfiança e autopromoção. Educação elevada.  Mas pode haver tendência ao exagero.
Saturno – Esforço, seriedade e persistência para realizações. Mas podem ocorrer obstáculos e frustrações.

Urano – Excitação e originalidade. A individualidade está ressaltada e há possibilidade de quebra de padrões. Mas o inesperado pode apresentar-se.
Netuno – Idealismo, imaginação, criatividade, arte e compaixão.
Plutão – Intensidade, concentração e tendência para funcionar em extremos. Há força para transformação ou para manipular os outros.


2ª consideração no Mapa do Horizonte: Astros com baixa altitude, até 7º acima ou abaixo do horizonte, estão fortes no local. Quanto menor a altitude maior a força.


Na comparação com o Mapa Eclíptico, planetas próximos aos eixos Ascendente -Descendente, que neste mapa representa o horizonte, são os que costumam ter as altitudes mais baixas, contudo nem sempre o planeta que estiver mais próximo do Ascendente será o de menor altitude.


3ª consideração: A relação angular que dá origem aos aspectos no Mapa do Horizonte é diferente daquela do Mapa Eclíptico e fornece informações valiosas com relação à qualidade local dos planetas.


A prioridade é para os aspectos cuja ligação, já existente no Mapa Eclíptico, também está presente no Mapa do Horizonte, considerando um orbe até 3º. Por exemplo, um trígono no Mapa Eclíptico pode apresentar-se no Mapa do Horizonte como uma quadratura e, neste caso, as tensões tendem a predominar nas questões indicadas pelo planeta. Porém, também aspectos não existentes no mapa natal, com orbe até 2º, precisam ser considerados, especialmente as conjunções e oposições. Como sempre ocorre, quanto menor o orbe maior a força.


Exemplo Mapa do Horizonte

Este exemplo apresenta Vênus e Saturno ressaltados no ponto Oeste. Esta condição indica a importância dos relacionamentos, mas não os facilita. Eles terão que ser construídos com responsabilidades e obrigações, mas pode faltar receptividade  e  dificuldades e frustrações podem apresentar-se.
O astro de menor altitude é Netuno, 5º acima do horizonte. Idealismo, imaginação e fantasia estão fortes no local.
Os aspectos que repetem as ligações no Mapa Eclíptico são a conjunção Sol – Mercúrio (orbe 0º 19’) e as quadraturas Lua – Urano (orbe 1º 01’) e Lua – Júpiter (orbe 2º23’). No Mapa Eclíptico, as ligações da Lua com Urano e Júpiter são trígonos, mas em função das quadraturas no Mapa do Horizonte, tendem a se apresentar como tensões em termos de liberdade e expectativas em envolvimentos pessoais.
A conjunção Vênus – Saturno, ressaltada pela presença no ponto Oeste, tende a predominar no local indicando dificuldades ou falta de oportunidades em termos sociais e afetivos.
O contexto idealista e romântico de Netuno está em desacordo com a conjunção ressaltada. Além do mais as quadraturas da Lua dificultam a construção de relacionamentos indicada pela conjunção Vênus-Saturno.

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O Mapa Natal Eclíptico apresenta Netuno em conjunção ao Ascendente. Em função de sua baixa altitude, era esperado que Netuno estivesse próximo do Ascendente ou do Descendente. Este posicionamento indica que a senhora encara a vida e se coloca perante os outros de modo idealista e esperando mais do que as condições podem promover.
No que se refere à Vênus, podemos observar que ela se encontra na casa 5, em conjunção ao Sol e em trígono exato ao Meio do Céu em Leão, regido pelo Sol. A presença da conjunção Sol-Vênus na casa dos amores e prazeres indica  importância dos relacionamentos afetivos e deveria promover oportunidades para que eles ocorressem embora, em função da quadratura com a Lua na casa 2, estes relacionamentos pudessem não trazer  a satisfação desejada. Na realidade, o Mapa do Horizonte predominou e na cidade natal a senhora não teve oportunidades, mas frustrações em termos de relacionamentos.
Queremos ressaltar a importância do Mapa do Horizonte como  um mapa de apoio ao Mapa Natal Eclíptico.

Astrolocalização


O Mapa do Horizonte também é utilizado para o estudo das possibilidades ou constatações das experiências em outros locais. Como apontamos anteriormente, a relação concreta da pessoa com o local também é valida para um lugar  para o qual ela  tenha se mudado ou pretenda mudar-se.


Observação importante: O Mapa do Horizonte possui uma grande vantagem com relação ao Mapa Eclíptico relocado porque apresenta diferenças entre cidades próximas, e desta forma cobre uma faixa não atendida pelo Mapa Eclíptico.
Vamos usar como exemplo a mudança de local da senhora do exemplo anterior. Ela  morou vários anos em Londres e prepara-se para voltar para lá.


Em Londres a ênfase é da Lua, no Leste, e também de Urano no Sul, mas não  vamos considerar quadratura entre eles, porque o orbe é superior aos 3º utilizados para os aspectos que repetem as ligações existentes nos Mapas Eclípticos.
A Lua no Leste dá o sentido de pertencer ao local e também do contato com os próprios sentimentos. A conexão com as próprias necessidades leva à auto-nutrição. Mas também estão ressaltadas as questões relativas à moradia e família e, para as mulheres, pode enfatizar a  maternidade.


A presença de Urano no Sul, que corresponde ao ponto de culminação superior, indica que padrões podem ser quebrados neste local e a pessoa pode experimentar uma vida nova. Podem surgir oportunidades incomuns, mas o inesperado também está presente e mudanças repentinas podem ocorrer.


Em Londres esta senhora teve oportunidades profissionais estimulantes e, durante alguns anos, um relacionamento afetivo satisfatório, mas que já não existe. Sem dúvida, as condições da Lua, em quadratura ao Sol e Vênus no Mapa Natal Eclíptico, precisam ser consideradas porque, como citamos antes, elas contribuem para a maneira como a ênfase da Lua se  manifesta no local.


Apesar de ter voltado para o Rio de Janeiro, devido a um fato repentino, a senhora afirma sentir um forte vínculo com a cidade de Londres e prepara-se para voltar a morar lá. Ainda em Londres, a senhora decidiu colher material para uma possível maternidade futura.

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O Mapa Natal Eclíptico para Londres mostra que o Mapa do Horizonte segue a regra geral para o Hemisfério Norte. Urano no Sul está no Meio do Céu do Mapa Eclíptico confirmando a indicação de um rumo inusitado com a possibilidade de mudança repentina.
Por causa da crise econômica, que teve início no final de 2008, a senhora perdeu o emprego em uma empresa financeira. Na ocasião Plutão em trânsito encontrava-se em conjunção a Urano e próximo ao Meio do Céu.  O Mapa Eclíptico apresenta  ênfase na casa 4,  indicando  vontade de estabelecer uma forte base local, mas isto é bem diferente da ênfase da Lua no Mapa do Horizonte.


Direções do Mapa do Horizonte
A marcação de linhas sobre os pontos de azimute dos planetas, nas duas direções do Mapa do Horizonte, possibilita o direcionamento dos planetas para curta, média e longa distância, ou melhor: locais fechados como moradias ou escritórios, movimentação dentro da cidade e em direção ao mundo.
Para o estudo do funcionamento na cidade, o Mapa do Horizonte deve ser utilizado em transparência e também é necessário o mapa da cidade, que nos tempos atuais pode ser facilmente obtido através da internet.

Direções na cidade


Na cidade as linhas atuam dentro de uma faixa de 80 km e 01 milha para cada lado (cerca de 2º).
O estudo da distribuição das linhas na cidade permite a escolha dos melhores locais para residência, trabalho, lazer e outras movimentações.

O ponto central do Mapa do Horizonte em transparência deve ser colocado sobre o ponto que marca o cruzamento da latitude e longitude geográfica da cidade,  direcionando para o Norte. Idealmente, deve ser utilizado o Norte verdaderio e não o Norte magnético.


Contudo, um segundo ponto deve ser utilizado como base para a movimentação na cidade: aquele do local da residência. O Mapa do Horizonte em transparência deve ser colocado sobre este novo ponto para a verificação das linhas sobre as quais a pessoa se desloca a partir de sua moradia.


Em linhas gerais, as linhas atuam dentro de 1 milha para cada lado ou 2º.


São os seguintes os significados gerais das linhas dos planetas em suas direções dentro da cidade:


Sol – a identidade é desenvolvida, a individualidade é ressaltada e ocorre contato com a autoridade pessoal. Esta linha possui certa força com relação às demais devido à possibilidade de aumentar o exercício da vontade.


Lua – a pessoa é mais passiva e receptiva. Nesta linha ela é colocada em contato com seus rítmos internos e externos e memórias são lembradas.


Mercúrio – há movimento e o potencial mental está aumentado. Outros são buscados para troca de informações e comunicação.
Vênus – a pessoa está mais ligada ao que dá prazer, à arte e à beleza. A socialização é acentuada. Nesta linha há busca por tranqüilidade e harmonia.


Marte – há assertividade, combatividade e pressa. Tensão em envolvimentos diretos.


Júpiter – é uma linha de expansão de horizontes, seja por estudo ou crescimento profissional.


Saturno – condições sérias e preocupantes demandam esforço e  atuação pragmática.


Urano – o inesperado costuma estar presente. Algumas vezes esta linha promove excitação e outros transtornos.


Netuno – a imaginação e a fantasia são ativadas, mas podem apresentar-se experiências confusas e falsas expectativas.


Plutão – há compulsão e envolvimento com situações de massa ou, ao contrário, há um sentimento de separação dos outros. Situações misteriosas podem ocorrer nesta direção.


Nodos – a linha leva a contatos com pessoas e outros locais e por este motivo pode estar direcionada para aeroportos, estações de trem ou ônibus.


Na escolha dos melhores locais para residência, a princípio as linhas de Vênus, Lua ou Sol são as melhores para isto. Contudo, para uma pessoa que tenha Lua e Saturno em conjunção no Mapa do Horizonte, esta não é uma boa direção para moradia.
No exemplo apresentado na superposição com o mapa da cidade, a pessoa teve mudanças de residência, mas sempre morou em locais próximos à linha da Lua até mudar-se para outra cidade.


Para a escolha da residência de um casal, uma combinação de linhas deve ser utilizada de modo que o local possa ser satisfatório para os dois.


Mapa do Horizonte com linhas agrupadas


Em regiões próximas ao Equador terrestre, a latitude pode ficar muito próxima da declinação dos planetas e estes podem agrupar-se junto aos pontos Leste-Oeste. Quando isto acontece, não é possível a utilização das linhas do Mapa do Horizonte porque todas ficam praticamente juntas. Nestes casos é sugerida a utilização do Mapa do Primeiro Vertical, que possui posições parecidas com as do Mapa Eclíptico.


Direções de longa distância


As direções de longa distância dirigem-se ao mundo e muitas vezes levam as pessoas para as cidades ou países nos quais existem linhas. As pessoas tendem a viajar ou mudar-se para outros locais na direção das linhas do Mapa do Horizonte.
Vejamos um exemplo. A jovem nasceu em Brasília e logo mudou para o Rio de Janeiro. No Mapa Eclíptico Júpiter está no Meio do Céu. Colocada em direção ao mundo, em um dos sentidos a linha de Júpiter vem para o Rio de Janeiro, onde ela mora, e no outro vai para o Canadá, onde ela esteve pelo período de um ano para estudos.

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Direções para o Mundo


Quando dirigidas ao mundo, as linhas do Mapa do Horizonte atuam como complementação para a Astrocartografia e apresentam uma vantagem com relação a esta. Uma alteração de local muda o ponto de partida das linhas do Mapa do Horizonte, enquanto as linhas de ascensão, ocaso e culminação da Astrocartografia mantêm suas posições independentemente do local.


Direções interiores


Deixamos para o final as direções interiores, de utilização mais difícil, a não ser para desenhistas de interiores, arquitetos ou engenheiros. Neste caso, além do mapa do horizonte em transparência, é necessária a planta baixa do local a ser estudado: casa, escritório ou outro.
O ponto do centro geométrico da planta é a referência para colocação da transparência do Mapa do Horizonte, também aqui direcionada para o Norte.


De posse desta superposição, é possível verificar a distribuição de espaços e até de objetos de acordo com as linhas dos planetas. Arquitetos ou Engenheiros podem utilizar a distribuição das linhas dos planetas na elaboração do projeto de uma casa.
Citamos o exemplo de um senhor que destinou um determinado local de sua casa para fazer alguns trabalhos do escritório, mas não conseguia concentrar-se para isto e terminava sempre optando por outro local. Verificamos que no local destinado ao trabalho passava a linha de Netuno, boa para relaxar, e no outro a linha de Mercúrio, que favorece trabalhos mentais ou manuais.


Bibliografia
Astro-Physical Directions –  Michael Erlwine, Ann Arbor MI. USA, 1977.
Planets in Locality – Steve Cozzi, Llewellyn, 1988.
Astrolocality Astrology – Martin Davis, The Wessex Astrologer Ltd, 1999.


Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2010.


Proibida a repetição parcial ou total deste texto.

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