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Homenagem a Urânia

Autor: André Barbault em 15 de junho de 2013

Quando inaugurei meu site no começo de 2003, a “Chave” do acolhimento geral acusou-me de “repetir a mesma coisa durante 20 anos”… Pouco me importa, eu mantenho minha posição e quem ousará me retrucar? Então, só existe uma maneira de tratar o mesmo assunto e  a ocasião de expressá-lo se apresenta.
 

A Paixão da Previsão Astrológica
 

Tendo observado inicialmente o começo histórico do marxismo na época da conjunção Saturno-Netuno de 1846, e depois a criação do partido comunista russo na conjunção seguinte de 1881, assim como a sua tomada do poder em 1917, impõe-se falar da próxima conjunção, evitando se deixar surpreender pelo que ela trará.
 

“Devemos pensar que o ano de 1953 será de importância capital para a URSS. De fato, o regime soviético encontra-se no final de um ciclo e ao mesmo tempo  numa renovação de ciclo. Enquanto final de ciclo, podemos esperar um remanejamento interior, talvez pela substituição de homens de estado no Kremlin…” (L’Yonne républicaine, 01/01/1953).
 

Primeiro salto interpretativo de uma etapa quádrupla que nos obriga a continuar e arriscar  uma segunda versão de mesma ordem:
 

“Na conjunção de 1953, Stalin morre e a URSS está em plena metamorfose: ela começa um novo ciclo que a conduzirá ao final de 1989.” (Défense e illustration de l’astrologie, Gasset, 1955)
 

Desta forma, 34 anos antes da queda do Muro de Berlim, teve início o desaparecimento da União Soviética! O mesmo anúncio desta mudança no comunismo seria divulgado nas minhas obras, até as últimas linhas do número 85 de l’Astrologue de janeiro de 1989, começando a “tempestade” revolucionária  – inesperada até o último momento no mundo inteiro – que iria se abater sobre a Europa! Os diversos textos de  previsão deste segundo salto histórico são lembrados em “Histoire d’une previsión”, e podemos seguir as dezenas de aspectos sucessivos dissecando “O ciclo Saturno-Netuno”.

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Quando a astrologia é paixão, é necessariamente desta maneira que ela deve ser vivida: como uma aventura, levada até o final, na certeza de ter colhido os frutos do saber. Aliás, é certo, que as crianças das estrelas, que nós somos, se tornem astrólogos plenos, renunciando à confrontação com o próprio conhecimento? Sim, a grande dama Urânia, deusa da leitura astral, é tão generosa quanto boa filha – por menos que a abordemos, nenhuma necessidade de prever se impõe, sendo preferível renunciar a ela a desperdiçar essa tarefa na derrota de um prognóstico falso – enfim, não sem um sentimento de uma tarefa inalcançada porque, tendo observado novamente a abóbada celeste para seguir a pista das estrelas, como não recolher sua preciosa recompensa?

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Litografia de Marguerite Bordet

Para mim, a astrologia é uma paixão fria. Sabemos que me liguei muito cedo  e a fundo com a Mundial, e que a salutar lição dos erros fizeram de mim um praticante exigente que sente a necessidade da abordagem diretamente ligada à realidade. Muitos dentre nós se contentam, sem saber, com uma quimera; o que é desagradável confessar, mas não deixa de ser verdadeiro para muitos deles.
 

Partamos do zero acima do espaço-tempo do Eu individual. Apelamos aqui para o decifrar da linguagem astral, observamos as configurações em um  périplo no qual os ciclos planetários presidem o destino do mundo. Podemos fazer melhor do que apostar primeiro nos ápices das grandes conjunções, que marcam as grandes etapas  nas quais é criada a essência do fenômeno histórico? Um circuito avança saltando ponto a ponto do ciclo: o encerramento de um mundo revolucionado e a abertura de um novo. Sem negligenciar o  trajeto interno de seus aspectos, particularmente duplo no coração da unidade, a oposição forma o contraponto da conjunção inicial, para permitir a passagem histórica de uma conjunção para a seguinte. Sob nossos olhos, surge aqui uma árvore astral de três galhos que – apesar da participação de Júpiter e Plutão – abraça os dois séculos precedentes e convida à compreensão do essencial, da grande mutação do percurso histórico que nós vivenciamos. Em particular, o cenário da dupla Urano-Netuno anuncia a dialética “esquerda-direita” da sociedade mundial, tendo de um lado as etapas do comunismo e de outro o encadeamento capitalismo-imperialismo-facismo.
 

Enfim, este exercício de previsão não é apenas a simples constatação de um encadeamento linear; há também um alcance heurístico. Sobre o caminho cruzado de um circuito helicoidal do ciclo – trilha de um  percurso circular que retorna sobre si mesmo e avança perpendicularmente para  frente – a semelhança do repetitivo se conjuga com a diversidade do único, a repetição de um eterno retorno se abrindo ao infinito das sempre novas paisagens mundiais. Com certeza, somente é registrada aqui a inscrição do futuro no quadro do círculo, mas a continuidade da mesma corrente – ligação temporal de etapas que se sucedem – dá acesso a uma inteligibilidade histórica, dando sentido à busca das múltiplas expressões transitórias do arquétipo eterno, a ordem de uma estrutura repetitiva da evolução do mundo, apreendida da essência das vicissitudes do tempo. O fato de se ter previsto o nascimento do desenvolvimento de uma para outra das etapas similares do processo em curso, garante a abertura para um julgamento que pode ser  cobiçado por todo historiador que acompanha o desenrolar da história, adquirindo passivamente um saber.
 

Além do que, para alinhar o passo aos fenômenos celestes, esta percepção antecipada dos elos da cadeia do tempo impõe fortemente o prognóstico: a mensagem de que a arte de Urânia está inscrita no livro da natureza, e pouco importa o passo da distância temporal que virá da configuração tratada!
 

Isto entendido, eliminando qualquer nova acusação de repetição – estupidez ocasional, tanto que nunca conseguimos deixá-la – podemos nos afastar agora sem nada dizer a respeito da próxima conjunção Saturno-Netuno de 2026? Mesmo que ocorra em um tempo  distante e perfeitamente desconhecido, mas já nem tão distante assim –  apenas uns poucos quinze anos… Porque então não tentar aqui e agora, usar o heterodoxo conjunto dos nossos recursos interpretativos, para fazer algum prognóstico? Do mesmo modo, o que constituirá o terceiro salto de previsão da cadeia cíclica, abrindo-se a uma leitura de interesse excepcional?

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Esta conjunção não está posicionada apenas na entrada de Áries, ponto zodiacal ideal para renovação, marcado também pelo selo de um recomeço histórico inédito. Configuração de estilo primaveril, ela está, além disso, prodigiosamente centralizada na ponta superior de um triângulo, capturada por  seus sextis ao trígono Urano-Plutão, ambos prestes a mudar de signo; isso tudo promovendo, sem qualquer exagero, a mais feliz configuração do século XXI!
 

Encarregada enfim de dar toda a sua grandeza à nova civilização semi-milenar do “micro-Grande-Ano”, que teve origem na última doriforia (concentração planetária extrema em torno de sessenta graus) de 1982; depois lançada, sobretudo, nas pontas das placas giratórias das tríplices conjunções Saturno-Urano-Netuno de 1988-1993 (ver fig. 1) e Júpiter-Urano-Netuno de 1997. Uma década de mudança capital, uma metamorfose prodigiosa da sociedade mundial, levada principalmente no turbilhão da revolução informática: um conjunto de novidades que simboliza a chegada do indivíduo ao seu computador conectado à internet, ocasionando sua entrada na mundialidade!

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Deveria  passar, em seguida, pela laminação da primeira crise mundial  de 2010, e ainda sofrerá as conseqüências do segundo choque na virada de 2020-2021: queda precipitada do índice cíclico de 132º entre 2014 e 2017, atingindo o nível mais baixo do século (menos de 500 graus, os cinco planetas lentos concentrando-se em um quarto do zodíaco) no final desta década, e pondo à prova especialmente uma Comunidade Européia “plutonizada”. Tocando o fundo do declínio do Ocidente, reduzido aqui tal a exiguidade do apêndice territorial de nosso continente, e quase ao mesmo tempo,  da soberania mundial dos EUA destronada pela Ásia. A conjunção Júpiter-Saturno-Plutão (2020-2021) está em semi-quadratura com Netuno e em  quadratura com Urano, eles mesmos em semiquadratura. Conjuntura de uma nova desordem geral dissimulada em pestilência, afetando a sociedade e a natureza. Um clima de  provações diversificadas, não se excluindo uma nova pandemia, nem grandes perturbações ecológicas e geofísicas. A semiquadratura Urano-Netuno também deve ser temida como uma crise social e política aguda, detonando a tensão dos extremos de pobreza e riqueza. Foi na precedente semiquadratura crescente  Urano-Netuno (1846-1849), acompanhada da conjunção Saturno-Netuno, que surgiu a luta de classes de um capitalismo selvagem e de um proletariado trabalhador miserável, além da epidemia revolucionária europeia de fevereiro de 1848.
 

Tudo isso, infelizmente, antes de chegarmos a essa terceira etapa maior do novo século, desta vez contrastando  com a feliz recuperação da força da saúde geral da sociedade mundial. Levada então pelo acúmulo em 2026 dos nove ciclos ascendentes – recorde secular após o pico dos dez ciclos do ano 2000, no qual ocorreu uma taxa de crescimento generalizado de 4,6% da economia mundial e o primeiro ano do decifrar do nosso código genético, a internet fez sua fenomenal estreia universal – o índice cíclico subindo como uma flecha desde o início da próxima década até o ápice de 2029, apesar de ainda não ser a mais alta, ao menos é a maior ascensão do século!
 

Quanto à configuração do triângulo do quarteto planetário, ela é auspiciosa: na posição central a conjunção Saturno-Netuno recebe os sextis do trígono Urano-Plutão; além do mais, todos quatro mudam de signos! Esse triângulo isósceles lembra o grande triângulo equilátero Urano-Netuno-Plutão dos anos 1770 que, ao abrigo do saber de L’Encyclopedie, anuncia a chegada da civilização moderna com a crescente revolução industrial no mundo.   Totalmente em função  da conjunção Urano-Netuno de 1821 (alto da fig. 1): a mudança da chegada da eletricidade e da termodinâmica. Depois, o pleno progresso  industrial do capitalismo na conjunção Saturno-Urano de 1851, quando  já se instala um Ocidente próspero, que atinge os EUA!
 

Neste primeiro quarto do nosso novo século, o sextil crescente Netuno-Plutão forma-se de novo, pela última vez, e o sextil crescente Urano-Netuno entra em cena, Saturno também está em sextil decrescente ao primeiro e sextil crescente ao segundo, Urano por sua vez forma seu pleno trígono crescente com Plutão! Neste mesmo ano de 2026, Júpiter estará à frente do cortejo constituído pelo quinteto dos lentos, formando dessa maneira seus generosos aspectos crescentes: podemos pedir mais?
 

Aparece aqui a volta com força do gênio de Prometeu, o poder criador e inventivo do homem leva a avanços prodigiosos: mutação  da humanidade com suas descobertas  para sanear a sociedade, proezas tecnológicas e outras que enriquecem sensivelmente a condição de vida dos homens na Terra! É possível pensar se isto não veio cedo para a proeza de uma conexão do cérebro humano com o cérebro eletrônico de alcance considerável, e outros recursos criativos amplificadores do gênio da espécie…
 

Neste avanço, predomina em posição central a conjunção Saturno-Netuno, dupla astral em afinidade com o Fundo do Céu em movimento diurno, de onde faz falar suas entranhas, e sendo menos o externo do que o interno, que diz respeito ao vivente, revelando mais seu existencial profundo que sua manifestação espetacular. Enquanto Urano rompe o núcleo de Fogo explosivo, em contraste à semelhança com a “sopa primitiva” do momento original do universo, bem como um fundo de eternidade, Netuno com seu envolvimento em um mistério sem fim, realça o Úmido, difusão do amplo. Lembremos seu mundo natural do imaginário, sua inspiração – salvo o que deriva da submersão psicopatológica – até ao culto da lenda dourada. Mundo evasivo, mais ou menos inalcançável na fugidia linha do horizonte, fora do alcance, evanescente; confins misteriosos, quase no risco da dissolução interior num halo de qualquer coisa só alcançável quando se esquiva. Por certo, os poderes difusos dormem no fundo de si e, para eclodir, precisam da assistência do Sol ou de Júpiter, mas sua inflação psíquica tanto pode vagar no vazio quanto se inflar em algodão doce: você pega um pequeno bombom e faz uma mousse espetacular e vaporosa, finalmente inconsistente e insípida (astrólogo netuniano, escute bem… , por outro lado, o uraniano precisa ter atenção a sua tendência à aventura). O baú de Netuno pode vagar na turfa; fantasma, sofisma, coisa, rumor, bate boca, farsa, desordem, utopia ou simples tristeza… Mas ele também pode conter seu fetiche protetor, confeccionar seu elixir, difundir um incenso do sobrenatural, despertar qualidades mágicas, provocar um estado visionário…
 

Porque – contribuição à restauração do que foi a antiga aliança entre o Homem e a Natureza – a oferta compensatória não está distante. Nada é mais conveniente aqui do que o pensamento de Pierre Teilhard de Chardin (conjunção Sol-Saturno-Netuno ascendendo) segundo o qual “objeto e sujeito se casam e se transformam mutuamente no ato do conhecimento. Querendo ou não, o homem se encontra e se reconhece em tudo que vê” (Le phénomène humain). Em virtude de um retorno da maré alta sustentadora do inconsciente coletivo, essa volta do princípio antrópico, talvez realçada pela visão da física quântica, é promessa de ultrapassar a vida do espírito, ampliando igualmente os recursos da generosidade humana e da doação. No nascimento desse sínodo positivo de “saturnidade” no minério fundador, e de “netunidade” escapando de uma nova evasão coletiva, se realiza uma ligação que tende a enraizar a ordem e a estabilidade de uma civilização melhor.

A universalidade, mais do que nunca, também deveria estar na ordem do dia. Com seu Netuno, o Homem encarna a humanidade inteira, portador das potencialidades de um evangelho de solidariedade. Desde que  ele se juntou em 1846 a um Saturno frustrador, apareceu como uma inundação, uma prova de pobreza, surgindo a miséria popular das classes trabalhadoras (os “condenados da terra” da Internacional). Da mesma conjunção nasceu esta esperança coletiva: a generosa e mais ou menos utópica ideologia do socialismo, depois a “religiosidade”, senão a mística materialista do comunismo.
 

Ou, olhando pelo seu melhor ângulo, a nova conjunção faz pensar em uma mudança de foco. Desse modo, não é impossível que essa renovação cíclica seja o sinal de um neo-socialismo conquistador. O mundo político se generalizando em sobrepor o humano ao peso do dinheiro. Será possível que desta vez sopre mesmo um vento no qual o Ser possa se sobrepor ao ter? Senão, deveria de todo modo substituir a nossa sociedade atual por uma condição de vida sócio-econômica mais harmoniosa. Poderá também promover um progresso de civilidade, acompanhado de um élan mais elevado de humanidade. Aqui, intervirá nessa melhora de vida do cidadão, vitória soberana sobre a miséria com a erradicação da pobreza no mundo. E não é impossível que a sociedade mundial, atualmente com problemas ideológicos (ideal mais que esquecido hoje num Ocidente ainda em luto com a civilização, sem ter consciência), tenha uma retomada de religiosidade e possa anunciar um novo humanismo, ou um sonho messiânico espalhando-se sobre o planeta – árvore de vida renascida – uma feliz condição de existência. Em resumo, em um novo crescimento da civilização, nós deveremos passar para uma humanidade melhor. A ponto de alcançar a tarefa do bem estar universal!
 

Uma atenção particular vem da participação do sextil crescente Urano-Netuno, às ricas possibilidades que engendram o contraste de suas complementaridades: em Paris, por exemplo, para Urano está a alta e espetacular Torre Eiffel, para Netuno, a horizontal e silenciosa Notre-Dame… No trígono (decrescente) precedente dos anos 40, os Estados em guerra estiveram por um momento associados sob os sucessivos estandartes do Pacto germano-soviético; depois da Aliança anglo-americana-soviética, o aspecto foi modificado pela inversão mercurio-venusiana dos signos, os dois astros em trígono passaram de Touro-Virgem para Gêmeos-Libra. Quer dizer – aqui o sextil é crescente – dele pode-se esperar fecundas surpresas. Porque não esperar, sobretudo, um retorno da comunhão geral dos valores de uma sociedade mais elaborada, onde se harmonizem melhor o Um e o Todo? Resplendor incomparável, percebe-se imediatamente uma aproximação do sábio e do filósofo, da racionalidade e da espiritualidade. Ampliação e aprofundamento do conhecimento a ponto de ultrapassar um estágio e promover abertura a uma cultura universal renovada.
 

Como não sonhar desde já com o destino da própria astrologia, que inspira uma boa razão para antecipação? Pois, na ocasião da recente conjunção Urano-Netuno, Didier Castille, na França, com suas estatísticas nacionais de dezenas de milhões de indivíduos abrangendo duas décadas de tratados humanos, conseguiu desvendar uma relação solar fundamental, presidindo a distribuição anual da vida humana? Através do zodíaco, o astro descreve um mesmo ritmo, que é duplo, de união das associações e dos partos em torno de si. Um atrativo poder solar coletivo aproxima globalmente, um do outro, os “cônjuges” de mesmo aniversário natal (atração comum narcísica do semelhante); e o mesmo fenômeno de aproximação se produz de pai para filho (transmissão hereditária da semelhança): dupla semelhança originando a unidade familiar (ver L’Astrologie certifiée, Le Seuil).
 

Ora, precisamente, a esta passagem cíclica ao sextil Urano-Netuno que se aproxima – evolução da etapa na qual a semente se transforma em planta – a perspectiva de um reconhecimento da arte de Urânia não é suscitável aqui? Além disso, por pior que seja, e apesar do lastimável desperdício de previsões públicas frequentemente equivocadas, a astrologia mundial, posicionada sobre a sucessão dos ciclos planetários e com resultados favoráveis, só pode acabar contribuindo para esse esperado reconhecimento. Minha grande convicção é, em todo caso, que essa terceira interrogação previsiva das sucessivas conjunções Saturno-Netuno não pode deixar de lançar algum brilho sobre a aura de Urânia.

Nestes tempos atuais, sem esperar o prolongamento dos meus velhos dias, finalmente essa projeção do amanhã, mensageira de esperança aqui, convém e muito à celebração desta grande Dama, graças à qual nos é dado este precioso recurso de abertura sobre o futuro. É a ocasião de comungar com o meio atual da intelligentsia astrológica, à qual dedico este sumário de aplicação mundial em fraterna homenagem.
 

Paris, entrada de Áries 2012.
 

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2013
 

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